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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Vai de Van ou de Ônibus? Após acidentes nas estradas, patoenses ficam inseguros de viajar

Em tempos de férias, é comum o aumento de número de acidentes nas estradas, visto o crescimento do fluxo de veículos nas rodovias que cortam o estado. De dezembro de 2011 a janeiro deste ano, 20 pessoas morreram em decorrência de acidentes envolvendo ônibus e transporte alternativo no Sertão paraibano.
A gravidade dos acidentes incentiva o medo das pessoas em viajar em algum desses transportes. Fica a pergunta: Qual deles é o mais seguro? Estatísticas da Polícia Rodoviária Federal mostram que o número de acidentes envolvendo transportes alternativos é pouco maior do que os registros de acidentes com ônibus.
Segundo os números da PRF, de janeiro de 2008 até o dia 10 de janeiro de 2012 foram notificados 69 acidentes envolvendo esses dois tipos de transportes, sendo 33 com ônibus e 36 com alternativos.
Já o número de vítimas fatais em acidentes com alternativos é quase o dobro, em relação aos ônibus. Em quatro anos, 13 pessoas morreram em acidentes envolvendo vans e outros transportes opcionais, enquanto 7 foram vitimadas por acidentes de ônibus. O número de feridos é calculado em 54 para os ônibus e 68 para os alternativos.
De acordo com a PRF, entre os veículos envolvidos estão os Transportes Alternativos, Transportes Escolares, de Bandas Musicais, particulares e de ônibus de
linha.
No Terminal Rodoviário de Patos, o motorista Edson Barbosa, trabalha com viagens há dez anos e afirmou que esses acidentes acabam comprometendo o número de passageiros por algum tempo: “Naquele acidente que houve em dezembro, onde 13 pessoas perderam a vida, deu pra perceber visivelmente uma redução na procura dos passageiros pelos transportes alternativos”, contou o motorista que, agora, percebe uma reversão deste quadro. “Depois desse último acidente com a Guanabara. que matou 07 pessoas, normalizou a procura pelas vans, até aumentou, porque agora eles estão inseguros de viajar de ônibus”, explicou.
Independente das estatísticas, a Polícia Rodoviária Federal alerta para um ponto fundamental que pode diminuir os números de vítimas fatais nas estradas. O hábito do uso do cinto de segurança, obrigatório nos veículos particulares, também deve ser levado em consideração tanto nos ônibus quanto nos transportes alternativos, evitando transtornos ainda maiores em casos de acidentes.

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