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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Polícia investiga mais motoristas na operação Velocidade Limitada

Carros de luxo apreendidos continuam com a Polícia Rodoviária.
Pelo menos mais cinco pessoas estão sendo investigadas.

Maurício Melo Do G1 PB
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Pelo menos mais cinco pessoas e seus carros de luxo estão sendo investigadas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e Polícia Civil na operação Velocidade Limitada, que apreendeu carros de luxo envolvidos em rachas na Grande João Pessoa em novembro do ano passado. Esta informação é da delegada Ranielle Vasconcelos.
A policial disse ao G1, nesta segunda-feira (9), que com base no que já foi levantado a partir das fotos e gravações apreendidas na casa e computadores dos donos dos carros apreendidos no ano passado. “A participação de mais pessoas nos rachas não é descartada, mas, por hora, só temos subsídios para incluir na investigação outras cinco pessoas”, disse.
Em novembro, os proprietários dos carros apreendidos, um GM Camaro, um VW Gol e três Honda Civic, não foram presos, apenas tiveram as carteiras de habilitação suspensas por decisão da Justiça, que também autorizou a busca e apreensão nos apartamentos, casas e equipamentos de informáticas dos suspeitos.
As investigações começaram a partir de vídeos dos rachas publicados em sites de divulgação de vídeos na Internet. Por isso, durante as buscas foram apreendidos documentos, CDs e computadores, em que eram guardadas as imagens dos rachas.
Os carros permanecem guardados com a PRF, onde aguardam por novas perícias. Entre as irregularidades já encontradas estão chassis alterados e problemas na documentação de importação. “Um dos carros tem o motor de outro tipo de veículo, em quase todos faltam itens obrigatórios de segurança e há ainda outro com indícios de adulteração de chassis”, disse Ranielle Vasconcelos.
Carros de luxo que teriam sido usados em racha são apreendidos em João Pessoa (PB) (Foto: Walter Paparazzo/G1)Carros de luxo usados em rachas continuam
apreendidos no pátio da sede da PRF
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Por conta disso, os donos dos carros apreendidos ainda não sabem quando ou mesmo se terão seus veículos de volta. “Mesmo que a Justiça decida que ele podem ter os carro de volta, os proprietários terão que regularizá-los no Detran e pagar todas as multas que receberão pelas irregularidade, antes de poderem retirá-los”, explicou a delegada.
Ainda assim, segundo o promotor chefe do Gaeco, Octávio Neto, como os carros são “instrumentos do delito”, a Justiça pode entender que eles não devem ser devolvidos aos donos e sim ficar à disposição da polícia ou mesmo serem consertados e depois irem a leilão.

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