Mãe denuncia que filho passa 12 dias no Hospital para ser cirurgiado e médico diz que tem nojo dele

A dona de casa Francisca Tavares, moradora da cidade de Cajazeiras denunciou nesta terça-feira (14), que seu filho ficou internado por 12 dias no Hospital Regional de Cajazeiras, recebeu anestesia, mas não foi cirurgiado. O jovem teve uma fratura no fêmur, que precisa passar por cirurgia.
A mãe informou que procurou o médico identificado por André, para realizar a cirurgia do garoto e como resposta, o profissional havia dito que estava com nojo do paciente. “Ele disse que estava com nojo da cara do meu e filho e que ia transferi-lo para Campina Grande”
A senhora informou que tentou falar com a diretora, a pediatra Emanuelle Cariri, mas a mesma só vive viajando.
O pai do garoto, o senhor João Benício de Lavô, criticou a diretora do hospital e disparou: “Ela não vai nem lá, só vai buscar o dinheiro no final do mês. Passei 19 dias no hospital nunca vi essa mulher”.
Já a senhora Maria Caiçara afirmou que ficou muito surpresa com todas as denúncias, pois, Emanuelle quando presta entrevistas fala que está tudo bem no HRC. “Está na hora de alguém tomar providências com essa mulher”. Desabafou Maria.
Mais uma denúncia
O popular identificado Júnior, morador da cidade de São José de Piranhas, também denunciou o HRC. Ele disse que sua esposa foi internada por volta das 03:00 da madruga desta terça e às 13:00 horas ela já estava perdendo sangue e não havia sido cirurgiada por falta de anestesista na maternidade do Hospital Regional de Cajazeiras (HRC).
O outro lado
Emanuelle rebateu as críticas da população e afirmou que não está faltando anestesista na principal Casa de Saúde da região. Ela confirmou que a mulher grávida estava perdendo sangue, mas adiantou que era normal.
“As cesarianas sem risco são programadas para as 14:00 horas, para juntar todas em um horário só”. Declarou
Quanto a cirurgia do jovem, a diretora esclareceu que o filho de dona Francisca e do senhor Benício vai precisar de uma prótese que não tem no HRC, podendo demorar até 20 dias para chegar.
Ela disse ainda, que os pais não registraram a reclamação na Ouvidoria e sem esse registro não haverá solução. “Ao invés das pessoas me procurarem, procurem a Ouvidoria. Frisou a diretora.

Diário do Sertão